autismo, Meu anjo azul

Meu anjo azul


Quando se fala em autismo, muitas dúvidas surgem. “O que causa?” é uma delas, mas até hoje não foi descoberta uma causa específica. Essa síndrome comportamental afeta o relacionamento e a interação da criança com outras pessoas. O autista tem comportamentos restritos e repetitivos, além de poder apresentar comprometimentos na linguagem. Ao mesmo tempo, muitos autistas são gênios, pois se trata de um transtorno heterogêneo e, muitas vezes, as alterações intelectuais vão aos extremos.

Sinais de que a criança pode ser autista

Embora as causas ainda não tenham sido determinadas, acredita-se que deve haver influência genética e que esta pode caminhar junto com fatores ambientais. Dentre as causas externas que podem ser ligadas ao autismo estão alterações no trato digestório, poluição do ar, infecções causadas por vírus, complicações durante a gravidez, contaminação por mercúrio e sensibilidade a vacinas.

Um diagnóstico de autismo só pode ser dado por um especialista, mas alguns sinais comportamentais podem chamar a atenção das pessoas que convivem com a criança. Um deles é o fato da criança não responder pelo nome ou quando alguém a chama. Muitos pais acabam acreditando que ela tem deficiência auditiva, mas não é o caso.

Os autistas também preferem ficar sozinhos e adoram ficar deitados no berço, diferentemente dos outros bebês, que costumam pedir colo. A comunicação também é algo raro, pois o autista evita falar e não interage com outras crianças. E quando ele fala, pode muitas vezes evitar usar o “eu”. Por exemplo, se for pedir água para beber, pode falar “você quer água”.

Na verdade, esses pequenos não dão atenção ao que está acontecendo ao seu redor, seja a presença de outra criança, dos seus pais ou de qualquer outra coisa. A falta de interesse é demonstrada mesmo quando os pais passam horas fora de casa e retornam; os autistas não ligam para a chegada.

A falta da interação já pode ser notada na amamentação. E o fato de não criar muito vínculo pode ser notado quando ela chega a um ano de idade. A maioria das crianças, se vai para o colo de uma pessoa que não conhece, acaba estranhando. O autista não: ele passa de colo em colo sem se importar. Ao mesmo tempo, pode ter um apego anormal a um objeto.

Outra característica frequente é ficar fazendo o mesmo movimento, como rodar um objeto, por muito tempo. Ela também separa objetos por cores e tamanhos. Seu comportamento é sempre repetitivo.

O pequeno autista não costuma pedir as coisas, mas sim pegar na mão do adulto e levá-lo até onde ele quer que algo seja feito. Ele evita se comunicar verbalmente.

autismo

O que fazer?

O importante é que um médico seja procurado para avaliar o caso e orientar. Não há um exame específico para diagnosticar o autismo – ou seja, o histórico da criança será essencial para o profissional.

A maior parte das crianças autistas apresenta alguns sinais desde o nascimento. Caso note algo, procure um pediatra, psiquiatra ou neurologista infantil. O diagnóstico precoce é essencial para a implantação correta dos tratamentos e melhorias no desenvolvimento.

As palavras que você leu acima são palavras de estudiosos, elas servem para auxiliar aquelas mamães e papais que ainda não identificaram o autismo em algum filho ou parente! O parágrafo abaixo descreve com amor tudo sobre os nossos anjos azuis!
Guarde essas 3 palavras mágicas, paciência, paciência, paciência, elas ajudam a ver o autismo como uma habilidade diferente e não uma desabilidade. Olhe por cima do que você acha que seja uma limitação e veja o presente que o autismo concede. Talvez seja verdade que crianças autistas não sejam boas no contato olho no olho e conversas, mas você já notou que elas não mentem, não roubam em jogos, fofocam com os colegas de classe ou julgam outras pessoas? É verdade que elas não serão um Ronaldinho “Fenômeno” do futebol. Mas, com a capacidade de prestar atenção e de concentração no que interessa, elas podem ser o nosso próximo Einstein, Mozart ou Van Gogh. Eles também eram autistas. Talvez um dia iremos encontrar uma possível resposta para o Alzheimer ou para o enigma da vida extraterrestre – O que o futuro tem guardado para crianças autistas? Está resposta está no próprio futuro. Tudo o que eles podem ser, não vai acontecer sem você, sem você como base. Pense sobre estas “regras” sociais e se elas não fazem sentido para os autistas, deixe de lado. Apenas seja protetor, seja amigo e juntos poderão ir muito mais além.

Acrescente outras qualidades para que possamos conhecer e compartilhe com a gente!

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados *

Você pode usar estas tags e atributos de HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>