O Brasil é um dos maiores países do mundo, seja por causa de seu extenso território, por sua população que já ultrapassa os 200 milhões de habitantes ou por ser uma das maiores economias do planeta.
Ao ler esse primeiro trecho do texto, com informações relevantes e chamativas, tudo parece bem. Porém, não está. Infelizmente, é também um dos muitos países que ainda carrega as grandes chagas de uma sociedade desigual, de violência e de uma educação que pede socorro há tempos.
O futuro da nação – as crianças e adolescentes desse imenso país – está ameaçado pelo simples fato de não se ter um ensino de base de qualidade, o que inclui também, infraestrutura.
Que país é esse?
Podemos achar que tudo está bem, “apesar dos pesares”, mas não está! Nossas crianças e adolescentes pedem socorro em silêncio, sem nem saber que nós, adultos, jogamos a responsabilidade do desenvolvimento do país nas costas deles. Sabe aquela história “as crianças são o futuro do país”?
Puxa! Por que nós, adultos, não melhoramos esse país para elas? Por que continuamos a passar a bola – quer dizer, o problema – para elas e não fazemos nada? Se somos os exemplos, precisamos fazer algo que as ajude futuramente, e não jogar o peso das responsabilidades nas costas delas.
O Brasil ainda está longe da meta de proporcionar um ensino, seja público ou privado, de qualidade para nossas crianças, como forma de ascensão social – financeira, pessoal e profissional.
A educação pede socorro há tempos
- Pouco mais da metade dos jovens brasileiros entre 15 a 17 anos (54%) encontram-se matriculados no Ensino Médio.
- Já as crianças entre quatro e cinco anos estão sem acesso à Educação Infantil. Aqui, foi determinada uma meta de 100% no Ensino Infantil até ano que vem, 2016.
- Cerca de 9,6 milhões de jovens entre 15 e 29 anos estão fora da escola e não trabalham. É uma parcela da população brasileira em idade produtiva sem acesso a serviços básicos que constam na legislação de 1988.
Qual é o país que realmente queremos para nossos filhos e filhas?
É nosso dever, enquanto cidadãos e adultos, criar mobilizações em prol de melhorias e de acesso à Educação Infantil, ao Ensino Fundamental e ao Médio. Temos que cobrar nossas autoridades – em âmbito municipal, governamental e federal – por mudanças.
Não podemos aceitar como “normal” tantos jovens fora da escola. Se aceitarmos, compactuamos com a naturalização de várias problemáticas que a falta de acesso à Educação acarreta, como exclusão social, falta de empregos, aumento dos subempregos, o não reconhecimento pela sociedade como indivíduo, aumento da criminalidade e afins.
A responsabilidade de questionar e cobrar, sejam dos poderes públicos e seus representantes – os políticos votados por nós – é de todo nós.
E as estruturas físicas das escolas e salas de aula? Tem de haver investimentos para a construção de novas escolas e para a manutenção das já existentes. Fora isso, há que se pensar também em um bom salário aos educadores que, como se sabe, são mal pagos, infelizmente. Oferecer cursos e especializações para eles também é uma forma de contribuir para um bom desempenho da Educação como um todo.
A corrupção no Brasil é histórica… Mas tem que deixar de ser!
Nós, adultos, temos que chamar a responsabilidade dessas problemáticas para nós e, portanto, cobrarmos as autoridades para mais investimentos educacionais (infraestrutura, cursos profissionalizantes, merenda e material escolar de qualidade, acesso a transportes de qualidade…), já que tudo isso pesa, e muito, para que a criança permaneça ou não na escola.
Investir em educação é prioritário para o Brasil ter, realmente, Ordem e Progresso. Vamos lutar contra a corrupção sim (ela está em cada um de nós) e abandonar o jeitinho brasileiro de vez.
No que você ajuda para que nossas crianças e adolescentes tenham realmente um futuro melhor? Compartilhe com a gente!