O desenvolvimento e a educação dos filhos são coisas muito relevantes nas nossas vidas e merecem bastante atenção e cuidado. Educar também demanda tempo, dedicação e mais: informação.
A rotina de um adulto é cada vez mais estressante. Em grande parte dos lares brasileiros, os pais precisam trabalhar para sustentar a casa, portanto, todos ficam no trabalho e as crianças ficam na escola ou em casa, sob a supervisão de outra pessoa. Por isso, o ensino em geral, principalmente a escola, é vital para o crescimento e desenvolvimento infantil, como pessoa e também cidadão.
As crianças absorvem todas as informações ao seu redor, por isso, cada método aplicado no processo educativo é vital e poderá deixará marcas. Muitos pais, preocupados com a educação de seus filhos, procuram lugares que se destaquem e também métodos mais recentes – isso é, recorrem ao uso da tecnologia. Mas até que ponto isso pode ser benéfico ou prejudicial?
Ao falarmos de tecnologia, não podemos escapar das redes sociais. Quem não tem um perfil no Facebook ou fala no WhatsApp? Difícil conhecer alguém que não, não é verdade?
No meio dessas redes sociais estão as crianças, mesmo de forma passiva. Mas como? Simples: basta uma mãe colocar a foto de um filho recém-nascido e pronto! Seu bebê já está inserido nas redes sociais e, consequentemente, no mundo.
Com certeza, o uso das redes sociais para nós, crescidos, é algo muito interessante, pois nosso processo de desenvolvimento básico já terminou. Aprendemos coisas todos os dias, mas de forma diferente dos pimpolhos. As redes sociais nos conectam, aproximam das pessoas distantes, nos enchem de informações.
Mas com as crianças é diferente. Não só falando das pessoas mal intencionadas, mas também dos processos de aprendizagem infantis. Para as crianças é super importante o contato, aprender a textura das coisas e ver as cores ao vivo, em sua frente. Apesar de serem conhecidas como redes sociais, não é desse tipo de socialização que as crianças precisam. E sim brincar com os amigos, colorir, desenhar. Precisam aprender a linguagem corporal, a olhar nos olhos, manter uma conversa frente-a-frente – afinal, como simular pelo computador a naturalidade e imprevisibilidade de uma conversa, de um toque para chamar atenção e o som de uma risada, seja ela de nervoso ou alegria?
Uma das principais características humanas é sua capacidade de empatia, que só é possível por meio do desenvolvimento de relações próximas. O uso das redes sociais impede que ocorra desenvolvimento emocional e intelectual, bloqueando o aumento da capacidade comunicativa e relacional das crianças. O relacionamento interpessoal é muito importante para o crescimento saudável de uma criança, para que não se torne um adulto pouco atento às suas necessidades e às alheias, alguém que seja pouco perceptivo ao que acontece em seu ambiente de trabalho ou familiar. Consequentemente, será alguém frustrado e sozinho.
O uso das redes sociais não deve ser completamente desencorajado, mas sim medido. Afinal, existem jogos muito bacanas – e que criança não gosta de jogar? Mas tudo deve ser feito sob a supervisão de um adulto. Não adianta deixar uma criança mais velha cuidar de uma menor, e sim o pai ou a mãe, de preferência, pois além de monitorar as atividades dos filhos, participarão também dos momentos. Tirem selfies juntos ou joguem alguma coisa. Não é o máximo?
Qualquer parte da formação das crianças é importante para suas vidas, então é importante a presença dos pais em tudo isso. A escola também faz parte. Portanto escolher uma que se destaque positivamente é vital, pois os filhos passam muito tempo lá. Sobre o uso da tecnologia: é importante aprender também, mas sem exageros. Afinal, não faz sentido a criança saber usar um tablet, computador ou um smartphone e não saber jogar uma bola, brincar usando a imaginação ou amarrar os sapatos!
Pais e educadores, fiquem atentos! E se gostaram do nosso texto, confiram mais conteúdos sobre o desenvolvimento infantil em nosso blog!