Seja por necessidade de trabalhar ou desejo de ver o filho se relacionar com outras crianças e adquirir independência, muitas são as motivações para se matricular uma criança em uma creche ou escolinha. Porém, se separar do filho nunca é uma tarefa fácil, principalmente quando a criança é um bebezinho de poucos meses.
Toda separação é traumatizante, principalmente aquela que separa o bebê da mãe. Mas a ida da criança à creche não precisa ser um sofrimento. Pelo contrário, é importante que essa transição do ambiente familiar para o escolar seja a mais tranquila e natural possível, para evitar possíveis traumas para a criança. Assim, separamos algumas dicas para você e seu filho passarem por esse momento tão delicado da melhor forma possível. Confira:
Prepare-se com antecedência
Após escolher uma escola ou creche de sua confiança, procure conhecer bem a instituição. Veja o regimento escolar, a proposta pedagógica (sim, bebês também aprendem!), como são feitas as atividades de rotina (banho, soneca e refeições), etc. Conheça os funcionários da escola, principalmente aqueles que estarão em contato direto com seu filho, como cuidadores e professores.
Saiba os horários de entrada e saída das crianças e como é feita a adaptação da criança à escola. Geralmente, as creches reservam um tempo de uma a três semanas para os alunos e os pais se adaptarem, aumentando o tempo de permanência na escola gradualmente até que a criança se acostume.
Muito importante é estar ciente do regulamento da escola e procurar segui-lo. Algumas creches solicitam material pedagógico, trocas de roupas (para o caso da criança se sujar), fraldas e material de higiene. Os pais devem procurar adquirir o que for solicitado, pois será necessário no dia-a-dia da criança na escola.
Acalme-se e encare a mudança com tranquilidade
Se a primeira dica foi seguida, nessa altura você já deve estar se sentindo mais tranquila em deixar seu bebê na creche de sua escolha. Para isso, você deve ter certeza que ele será bem cuidado lá. Não deixe de procurar os professores e diretores para tirar qualquer dúvida que você possa ter. As creches geralmente oferecem vários meios de contato com os pais e estão sempre abertas a acolhê-los.
Crianças são bastante sensíveis aos sentimentos dos adultos. Mesmo não entendendo o que é dito em palavras, eles percebem se os pais estão nervosos, ansiosos ou preocupados, e acabarão se sentindo inseguras. Se os pais estão tranqüilos e se comportando com naturalidade, os filhos também se tranqüilizarão.
Minha primeira creche: melhor idade
Quanto menor a criança, melhor a adaptação à creche. Quando é muito pequena, pode estranhar na hora do banho, da alimentação e da soneca, já que será cuidada por pessoas diferentes e estará em um ambiente diferente do que está acostumada.
Conforme a criança vai crescendo, vai reconhecendo rostos diferentes e compreendendo melhor a situação. Poderá estranhar bastante a mudança, até mesmo ficando doente ou se recusando a comer.
Nesses casos, a paciência e perseverança dos pais e educadores é fundamental. A criança deve ser compreendida em suas negativas, porém os pais e educadores devem mostrar os aspectos positivos da creche, como a possibilidade de brincar com outras crianças. Geralmente, a criança leva de uma a duas semanas para se acostumar com a nova situação.
Os pais, em casa, podem preparar a criança maiorzinha para o que está por vir, comprando algum brinquedo que ela possa levar para a creche, mostrando-lhe seus materiais pedagógicos – criança têm bastante interesse por lápis de cor, giz e guache -, deixando-a escolher sua mochila ou comprando a mochila com seu personagem favorito, etc. O importante é mostrar à criança que ir para creche todos os dias pode ser divertido e prazeroso para ela.
Dessa forma, a ida para criança à creche pode ser um ganho para todos, principalmente para a própria criança, que na creche receberá atenção, cuidado e oportunidades de aprendizado, socialização e autonomia que dificilmente obteria em sua casa.
Deixe-nos saber como tem sido sua experiência ao levar seu filho na escola pela primeira vez. Concorda com as sugestões apresentadas nesse artigo? Tem alguma dica que pode ajudar outras mães nesse processo? Compartilhe conosco!