Muito se fala em bullying e combatê-lo é um dever não apenas da escola, mas principalmente dos pais. O termo vem da palavra “bully”, que quer dizer “brigão” ou “valentão”. A palavra “bullying” se refere à agressão física ou verbal feita em uma relação tida como desigual.
No geral, esta prática ocorre com frequência no ambiente escolar. Cabe aos pais acompanharem a criança para saber se o filho está sofrendo esta agressão. Mas é preciso ficar atento também ao fato de que ele pode ser o agressor, pois a correção tem que vir o quanto antes.
Veja as Diferença entre vítimas e praticantes de bullying
No geral, as vítimas não reagem por uma série de fatores. Muitas vezes, o agressor tem menos força do que o agredido, mas mesmo assim, a vítima não reage por ter um emocional fragilizado.
O pior é que os agressores parecem conseguir identificar com clareza essas pessoas que passam a ser vítimas. Afinal, quem já não tem um emocional tão forte é mais facilmente oprimido por quem pratica o bullying, deixando o agressor ainda mais forte.
Os agressores geralmente formam um grupo pela facilidade natural de liderança. Eles também têm mais facilidade em se comunicar e mobilizar pessoas. Extrovertidos, confrontam professores e familiares. “Os agressores têm características peculiares: acreditam na impunidade dos seus atos, se sentem superiores aos outros alunos, dificilmente agem sozinhos – geralmente formam um grupo, ele é o líder e os outros dão suporte”, define o psiquiatra Gustavo Teixeira, especialista em comportamento infantil, em entrevista dada ao site Boa Vontade.
Vale lembrar que quem assiste a tudo, sabe do bullying e nada faz para impedir, pode ser considerado um agressor expectador. São consideradas bullying também as ofensas e perseguições que podem ocorrer em redes sociais, de maneira virtual.
Meu filho é o agressor. E agora?
A primeira coisa que você deve ter em mente é de que o bullying precisa ser tratado com seriedade, pois tem muitas consequências para a vítima. O agressor também precisa de ajuda. No geral, é uma pessoa covarde, que tem que ter acompanhamento, pois precisa fazer os outros se sentirem menores para se tornarem poderosos.
Especialistas indicam que os responsáveis devem encaminhar o agressor para uma avaliação comportamental. Só assim o caso será avaliado e um tratamento com orientação cognitivo-comportamental pode ser aplicado.
Em casa, o melhor a ser feito é ensinar a criança desde pequena a respeitar os outros e a se colocar no lugar do colega. É extremamente importante ser o exemplo. Não tratar ninguém com violência, ser educado e respeitar a todos. Informe ao agressor que o bullying pode ser considerado crime e exemplifique como seria se ele estivesse no lugar da vítima.
A criança precisa ser acompanhada em casa e na escola. Cabe aos pais procurar tratamento e se atentar para as atitudes dos filhos.
Você já vivenciou alguma ação de bullying? Como lidou com o problema? Conte para a gente nos comentários!